Todo projeto arquitetônico visa ser exclusivo, único e ao mesmo tempo, atender a todos, portanto para início de conversa, falar sobre projeto de acessibilidade é fundamental sim!
Já imaginou um cenário em que um cadeirante necessite de ser carregado por um terceiro para entrar em um local público, como por exemplo uma escola ou hospital? E isso, simplesmente, porque esse local não foi planejado para outras realidades e possui apenas escadas?
No mundo globalizado e tecnológico no qual vivemos, dá pra imaginar que seres humanos possuem maior acessibilidade dentro de um universo digital do que no mundo real?
Já parou para pensar nos critérios que devem ser levados em conta na hora de desenvolver um projeto arquitetônico que contemple uma boa acessibilidade?
Acessibilidade é LEI?
A acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social; constituindo um atributo essencial do ambiente que garante a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Nos anos 2000, foi lançada a Lei Nº 10.098, a primeira totalmente voltada para a acessibilidade. Essa lei assegurou a quebra de paradigmas cotidianos, fossem eles urbanos, arquitetônicos, na comunicação ou no transporte. A autonomia das pessoas com deficiência e suas respectivas oportunidade começou a ser garantida legalmente.
Em 2004, saiu o Decreto Nº 5296 reforçando o que lei Nº 10.098 já dizia, como atendimento prioritário, projetos arquitetônicos e urbanísticos acessíveis, acesso a comunicação e informação, e trouxe de novo as normas técnicas da ABNT como parâmetros de acessibilidades a serem seguidos.
Graças a esse decreto, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) lançou vários padrões de acessibilidade. Todos esses parâmetros estão reunidos no manual da ABNT 9050, e têm como foco a acessibilidade em um projeto, construção, instalação e adaptação de edificações.
Como é feito um projeto de acessibilidade?
Para quem não tem dificuldades motoras tudo é muito fácil e simples, mas se projete numa realidade em que alguém de sua família ou até mesmo você precisa da ajuda de um estranho para entrar em um transporte público que não esteja acessível? Ou de uma pessoa com deficiência visual que tenha que ser conduzida pelo braço, por estranhos, para caminhar pelas vias públicas ou entrar em repartições públicas, por exemplo, que não possuem acessibilidade?
Um projeto de acessibilidade deve conter elementos que facilitem a mobilidade e o conforto daqueles que irão usufruí-lo. Deve ser um projeto de fácil compreensão, que seja realmente eficiente na prática e contemple uma comunicação eficaz, considerando o olfato, a audição e a visão das pessoas.
Ampliar a atenção para as medidas das passagens de circulação, tamanho das portas, uso de rampas e adesão ao uso de barras, que facilitam a mobilidade, são procedimentos iniciais. De maneira geral, priorizar o uso de sinalizações que ajudam na indicação dos locais, como por exemplo, a sinalização tátil no piso se mostra como procedimento essencial.
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